A PURIFICAÇÃO DO TEMPLO

Texto base: João 1:10-13

Canção de Louvor: Nada além do sangue - Fernandinho

Teu sangue

Leva-me além, a todas as alturas

Onde ouço a Tua voz

Fala de Tua justiça pela minha vida

Jesus este é o Teu sangue

 

Tua cruz

Mostra Tua graça, fala do Amor do Pai

Que prepara para nós um caminho para Ele

Onde posso me achegar

Somente pelo sangue

 

Que nos lava dos pecados

Que nos traz restauração

Nada além do sangue

Nada além do sangue de Jesus

 

Que nos faz brancos como a neve

Aceitos como amigos de Deus

Nada além do sangue

Nada além do sangue de Jesus

 

Eu sou livre! (2X)

Nada além do sangue

Nada além do sangue de Jesus

 

Alvo mais que a neve (2X)

Sim, neste sangue lavado

Mais alvo que a neve serei

Exposição do texto

Jesus saiu da festa de casamento, onde realizou o seu primeiro milagre, e seguiu na trajetória de inauguração do seu ministério terreno. Ele sai de uma festa particular para uma festa pública, a festa mais importante dos judeus, a festa da Páscoa, na cidade de Jerusalém. A origem dessa festa é relatada no livro de Êxodo, no capítulo 12, quando ao dar livramento aos hebreus da última praga no Egito, Deus instituiu a festa da Páscoa. Desde então, ela passou a ser celebrada anualmente pelos judeus.

Nos dias de Jesus, o templo era o cenário principal dessa festa. A população de Jerusalém, à época, estava por volta de cinquenta mil pessoas. No entanto, no período da festa, essa quantidade quintuplicava. Judeus de todos os lugares do império romano iam para a cidade celebrar a festa da Páscoa. Se no casamento Jesus demonstrou compaixão, no templo Ele demonstra ira.

Toda indignação de Jesus era porque estavam transformando o ambiente de culto, em específico, o pátio que deveria ser usado para o culto dos gentios, em um local de comércio ilícito e impuro. Os sacerdotes da época se corromperam e corromperam o templo, eles transformaram o lugar de orações em uma feira de comércio, onde ninguém conseguia orar. Jesus não pode ver tanta injustiça relacionada à casa de Deus e permanecer inerte.

Jesus demonstrou o equilíbrio e alinhamento do seu caráter como Deus. A manifestação do amor na festa de casamento não anula a ira no templo. Somente a simultaneidade dos dois traços básicos revela o Deus verdadeiro, que ama o mundo a ponto de ter enviado o seu melhor, o seu Filho para morrer em nosso lugar, e ao mesmo tempo manifesta a sua ira, que é uma revelação do seu caráter justo e sua seriedade inflexível.

William Barclay elenca três motivos porque Jesus purificou o templo: (1) O lugar de oração estava sendo profanado. Aquilo que era sagrado estava sendo banalizado. (2) Toda a liturgia de sacrifícios precisava permanecer até que o verdadeiro sacrifício fosse realizado no Calvário. (3) O templo estava sendo transformado em um covil de ladrões.

Ao olhar para esse texto, muitas vezes, nos escandalizamos, pois inevitavelmente olhamos para os templos das igrejas que conhecemos. Muitas vezes as acusamos de estarem nessa mesma situação. Porém, o novo templo a ser purificado não são as estruturas institucionais, mas nosso coração. O templo somos nós. As instituições só serão transformadas se formos transformados primeiro.

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Fonte: Estudos de GC (IBL - https://matriz.lagoinha.com/pagina/19172/estudo-de-gc).

Aplicações: 

1. Você já conhece o real significado da Páscoa?

2. Já se pegou pensando que Deus não anula a Sua justiça porque nos ama?

3. As injustiças e os enganos geram indignação em você?

4. Quanto de temor é gerado em seu coração ao saber que o templo a ser purificado é você?

5. Existe alguma área da sua vida que está profanada e precisa de purificação?

6. Você encontra Jesus no estado que está seu coração hoje?