No encontro anterior iniciamos a série sobre a oração do “Pai Nosso” e destacamos que a oração é um diálogo. Agora vejamos, ao encontrar alguém na fila do banco, ou na parada de ônibus, você pode estabelecer um diálogo: falar e ouvir, mas isto não significa que um relacionamento foi estabelecido, ou que a partir daquele momento há um conhecimento profundo entre vocês.

            Deus nos convida para mais que um diálogo, ele nos chama para um relacionamento. Ao orar você deve ter a consciência de que esta ação também faz parte do seu relacionamento com Ele. Mas como deve ser este relacionamento?

            Na oração modelo, Jesus nos ensinou que tipo de relacionamento Deus deseja estabelecer conosco: “...orem da seguinte forma: PAI”. Você não é um estranho. Também não é um cliente. Você é filho e filha de Deus (João 1:12) e Ele deseja que você o conheça como Pai.

            Ele é o Todo-Poderoso, Ele é Juiz de todas as causas, Ele é o Criador do Universo e também é o seu Pai. Talvez as experiências que você teve com seu pai terreno não foram tão satisfatórias, mas Deus quer te apresentar como é ter um relacionamento com um Pai perfeito. Basta buscá-lo em oração com um coração de filho.

            Jesus continua ensinando: Pai NOSSO. O Pai não é só seu. Há irmãos e irmãs. Há uma família para pertencer. Mais que isto, nas suas orações você deve apresentar não apenas as suas causas, mas as de outras pessoas também (familiares, amigos, igreja, nação). Isto é tão enfatizado na oração modelo que temos: Pai NOSSO; pão NOSSO, NOSSAS dívidas e assim por diante. Não é sobre EU. Sempre é sobre NÓS.

            Jesus, ao dizer QUE ESTÁS NO CÉU, não estava indicando um Deus Pai distante, longe de nós. Estava nos ensinando que o seu reino não é terreno, mas celestial. Ele é um Deus de perto.

            Como filhos e filhas, não precisamos marcar horário, nem escolher palavras bonitas para falar com Ele. Reconhecemos sua autoridade e o seu amor. Já falou com seu Pai hoje?