AGINDO NAS HORAS DIFÍCEIS

TEXTO DE REFERÊNCIA

[...] Ao encontrar o homem de Deus no monte, ela se abraçou aos seus pés. Geazi veio para afastá-la, mas o homem de Deus lhe disse: Deixe-a em paz! Ela está muito angustiada, mas o Senhor nada me revelou e escondeu de mim a razão de sua angústia (2 Reis 4:24-30)

CANÇÃO DE LOUVOR

Deus de promessas – Toque no Altar

Sei que os teus olhos

Sempre atentos permanecem em mim

E os teus ouvidos

Estão sensíveis para ouvir meu clamor

Posso até chorar

Mais a alegria vem de manhã

És Deus de perto e não de longe

Nunca mudastes, tu és fiel

 

Deus de aliança

Deus de promessas

Deus que não é homem pra mentir

Tudo pode passar, tudo pode mudar

Mais sua palavra vai se cumprir

 

Posso enfrentar o que for

Eu sei quem luta por mim

Seus planos não podem ser frustrados

Minha esperança está

nas mãos do grande eu sou

Meus olhos vão ver o impossível acontecer

EXPOSIÇÃO DO TEXTO

Ao observar o texto acima mencionado, deparamos com a história de uma mulher habitante da cidade de Suném, por isso conhecida como Sunamita. Esta mulher, embora casada e rica, não tinha filhos. No entanto, devido a sua bondade manifestada na vida do Profeta Elizeu, foi-lhe prometido um filho, o qual ela pode abraçar no tempo aprazado pelo profeta.

Depois de crescido, o menino veio a falecer. E é nesse momento que essa mulher nos ensina grandes lições.

1.       LUTAR na confiança de que sua luta é legítima – A sunamita tinha plena confiança de que aquele filho foi um presente de Deus. Isso lhe favoreceu a fé. Aquele filho foi promessa de Deus num momento que ela não tinha mais esperança.

É certo que não há vitórias sem lutas. No entanto, existe o modo certo de lutar nossas guerras. Deus tem promessas para os seus filhos, e essas promessas não perderam sua validade. No entanto, devemos tomar cuidado para não desperdiçarmos o nosso tempo lutando por coisas que Deus não é parte. A sunamita recebeu aquele filho em seu colo como promessa de Deus. O texto nos relata que seu marido era velho e ela já não tinha mais esperanças de gerar um filho. Então, no momento que seu filho morre, ela, afeiçoada a ele, vence todos os obstáculos para tê-lo de volta.

2.       LUTAR silenciosamente e sem murmuração – Aquela mulher, desde que seu filho morreu em seus braços, não amaldiçoou sua sorte, não anunciou na vizinhança a morte de seu filho, não murmurou contra Deus ou contra o profeta. Nada disso. Silenciosa e discretamente, ela procurou meios de chegar até Eliseu.

Como já vimos em lições passadas, a murmuração nos afasta da bênção e do abençoador. Essa mãe nos ensina a canalizar nossas energias para a obtenção do milagre. Não foi fácil para ela tomar o corpo de seu filho no colo, depositá-lo no quarto do profeta e sair em busca de socorro sem nada demonstrar às pessoas, nem mesmo a seu próprio marido. Tratava-se de uma mulher segura e decidida. Em vez de murmurar, ela alimentava no seu íntimo a esperança de ter seu filho de volta.

3.       LUTAR com a certeza de que existe a pessoa certa para expor suas dores - A sunamita não aceitou ajuda de qualquer pessoa; como dito, nem mesmo seu marido tomou conhecimento do fato. Quando o profeta mandou seu servo Geazi socorrer a mulher, ela recusou os seus serviços, mas disse ao profeta que permaneceria junto dele até que ele voltasse com ela.

É indispensável que tenhamos certeza no caráter amoroso e bondoso de nosso Deus. Quanto mais conhecemos de Deus, mais nos asseguramos do seu amor por nós. Aquela mulher conhecia Eliseu. Ela acompanhava os passos do profeta. Foi ela quem pediu ao marido para fazer um quarto para Eliseu. Era ela quem alimentava Eliseu sempre que ele passava por aquela região. Logo, ela tinha familiaridade com o profeta.

Quando aprofundamos nossa comunhão com o Senhor, podemos achegar a ele com total confiança, sem culpa, sem intermediários e sem medo. Tudo que Deus quer é que andemos com ele todas as horas e minutos de todos os dias para que o conheçamos e desfrutemos do seu cuidado amoroso para conosco. Dessa forma, como aquela mulher, não haverá distrações enquanto lutamos e pelejamos.

Por Gaspar dos Reis Silva 

APLICAÇÕES:

1.  Quais tem sido as suas lutas? Como você tem lidado com elas?

2.  Pense na atitude da sunamita enquanto lutava pela volta de seu filho com vida. Que lições você aprende com ela?

3.  O que pode nos dar segurança enquanto lutamos as nossas lutas?

AGENDA DA SEMANA

Terça-feira: Terças da Palavra, 20h

Quartas e quintas: Reuniões GC

Sexta-feira: Culteen, 20h

Sábado: Culto GV, 20h

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Domingo: Culto da Família, 10h e 18h