O Pastor Ruimar, neste último domingo, discorreu no seu sermão sobre a nova identidade do discípulo de Cristo.

Sobre esse tema, é importante observar que o discípulo em formação absorve, naturalmente, muito das características de seu mestre. Logo, a nova identidade adquirida no ato da conversão a Jesus deve ser evidenciada em todos os nossos relacionamentos.

Discípulos fazem discípulos. O processo de fazer discípulos ocorre, especialmente, a partir do relacionamento de pelo menos 2 pessoas, onde uma delas se dispõe a ensinar e a outra se dispõe a aprender.

A respeito da nossa nova identidade em Cristo, é importante respondermos adequadamente à pergunta: QUEM EU SOU? Conforme o texto de Efésios 5, podemos enumerar algumas características dessa identidade adquiridas no novo nascimento:

1. Filho amado de Deus – Deus não quer ver qualquer de seus filhos de cabeça baixa. Por vezes somos criticados a respeito de nossa fé e outras vezes sofremos críticas por questões diversas. No entanto, aquele que se converteu a Jesus tem a marca de Deus em sua vida. O amor de Deus que não pode ser compreendido por qualquer de suas criaturas é real e supre todas as nossas carências. É Deus quem patrocina a nossa nova identidade.

Paulo é um belo exemplo. Tanto sofrimento, mas gigante na fé. Ele declara que pela graça de Deus “sou o que sou” e “essa graça não me foi em vão”. Ele tinha convicção de sua identidade. Nem críticas ou elogios podem derrubar uma pessoa segura de sua identidade.

2. Anda e vive em amor – O amor de Deus derramado em nossos corações gera em nós ações de amor. Experimentar o amor de Deus nos torna aptos para reproduzir esse fruto do Espírito em nossos relacionamentos. O amor esperado pelo Pai é o mesmo expressado por Jesus na cruz do calvário – amor sem limites.

3. Regenerado e grato pela graça de Deus – A regeneração diz respeito ao novo nascimento. E o Apóstolo Paulo (vv. 3-5) nos ensina como ter um viver santo e irrepreensível nos nossos relacionamentos. Não podemos esquecer da nossa identidade em Cristo, pois é isso que nos mantém alerta contra as tentações da carne.

Nossas emoções não podem nos definir. Elas não definem a minha fé, pelo contrário, a minha fé é que deve definir minhas emoções. Não sou os meus erros; eles não me definem. Saber da identidade gera convicção e dá força.

Em vez de cedermos às tentações, somos exortados a nos apresentar a Deus com um coração agradecido. Em vez de lamentarmos pelo que não temos, devemos valorizar aquilo que temos. E a nossa posição em Cristo supre todas as coisas que venhamos desejar.

4. Discípulo maduro – Maduro significa ter discernimento em Cristo para decidir acertadamente a direção a seguir. O Espírito Santo nos faz sábios. Temos um chamado e não podemos ser infrutíferos no Reino de Deus. Ele nos chamou para produzirmos frutos que glorifiquem o Pai.