A reflexão de hoje tem como base a ministração do Pra. Simone no Culto da Família desse último domingo à noite. A referência bíblica está em 2 Coríntios capítulo cinco e versículos dezessete a dezenove.  Esta é a terceira mensagem da série: Perdoar, por que devo e como posso?

Jesus nos reconciliou com Deus na cruz do Calvário e isso é maravilhoso. Mas não para por aí, a Palavra diz que aqueles que foram graciosamente reconciliados com Deus também receberam o ministério da Reconciliação.

Como imitadores de Cristo, somo chamados por Deus para vencer o que pode ser a maior tentação para não liberarmos perdão, que é tentar justificar o não fazer o que Deus quer que façamos.

Não poucas vezes, segundo nossas regras de convivência, reter o perdão parece mais racional e razoável do que liberá-lo. Nesses momentos somos aconselhados a fazer exatamente o contrário do que Jesus fez na cruz por nós. Então, chega a hora de decidir a quem queremos agradar.

Algumas histórias da Bíblia, como a de José, nos levam a pensar se não seria mais fácil justificar a falta de perdão de José para seus irmãos. E se  pensarmos em tudo o que Saul causou a Davi, não seria compreensível se Davi escolhesse não perdoar? Mas eles, mesmo antes da cruz, tinham um profundo relacionamento com o Pai de Graça e de Bondade. E por isso receberam um coração reconciliador.

Outro grande desafio para perdoar é quando não concordamos ou não faz sentido para nós a forma de Deus agir. Assim como o pedido de Deus a Abraão em entregar Isaque, ou o grande teste de Jó. Somos chamados a liberar perdão quando Deus permite que passemos por situações muito diferentes do que esperávamos dele. Infelizmente, há muitos que enfraqueceram na fé quando não conseguiram mais ver a razão para perdoar em algum problema que estavam enfrentando.

Quando justificamos nossa falta de perdão alguns sentimentos muito naturais ao ser humano começam a nos dominar, como a mágoa, o ressentimento, a ira.

A primeira parte de Provérbios 14:17 diz “Quem é irritadiço faz tolices...” E ainda, “O tolo dá vazão à sua ira, mas o sábio domina-se” (Provérbios 29:11).

Cuidado com o que você faz quando está irritado. Algumas pessoas põem tudo a perder no momento da raiva.

Nossa família é o nosso maior tesouro, mas quantas vezes em momentos de ira ferimos pessoas que amamos tanto. Controlar seu espírito é controlar suas palavras.

Lembremos de nos parecemos com Jesus, mesmo em momentos difíceis porque nós também recebemos o Ministério da Reconciliação.

Pra. Simone Fonseca